SEXO ENTRE LÉSBICAS




Texto retirado do site: http://www.canalsap.com.br/como-lesbicas-podem-se-prevenir-de-dst/

O objetivo de publicarmos este texto não tem a ver com nossa opinião sobre opção sexual. Defendemos o sexo nos padrões bíblicos. Contudo como um dos intuitos desse blog é trazer todo tipo de informação sobre sexualidade, para todas as pessoas, despertando para uma prevenção de doenças, achamos muito útil essa matéria, tanto para HETEROSSEXUAIS quanto HOMOSSEUXAIS porque doenças não fazem distinção de opção sexual. Aconselhamos a TODOS  leitura.


O sexo seguro entre lésbicas é praticamente um mito. Todo mundo sabe que existe, muitos falam a respeito, mas a maioria nunca viu acontecer a olho “nu”.



Infelizmente, o que muitas mulheres lésbicas não imaginam é que podem SIM contrair uma Doença Sexualmente Transmissível (DST) da mesma forma que mulheres que estão em um relacionamento heterossexual.
As DSTs podem sem entendidas como qualquer doença que seja transmitida através das relações sexuais, e a forma de transmissão pode variar desde um beijo até o ato sexual propriamente dito. Os programas governamentais de prevenção das DSTs apresentam falhas quanto às suas campanhas publicitárias. As peças publicitárias não abordam de forma consistente a prevenção junto à população homossexual do país.
Embora algumas pesquisas sugiram que a possibilidade de contrair o vírus HIV numa relação entre mulheres é muito baixa ou quase nula, existem diversas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) das quais é preciso se proteger, como a sífilis, gonorréia, herpes, candidíase, tricomoníase e o HPV (vírus causados do câncer de útero).
O sexo oral é o que apresenta mais risco, pois basta um pequeno machucado (muitas vezes imperceptível) para servir como porta de entrada aos microorganismos. Pessoas que usam aparelho ortodôntico devem ter uma atenção especial nesse aspecto. Também não é indicado fazer sexo oral após escovar os dentes e/ou utilizar o fio dental, pois essa atividade pode gerar ferimentos na gengiva.
Outro obstáculo para a prática de sexo seguro é a extrema confiança que as lésbicas têm nas parceiras. O médico Valdir Monteiro Pinto, responsável pela unidade de doenças sexualmente transmissíveis do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, realizou uma pesquisa com 145 lésbicas que apontou que apenas 2% das mulheres adotavam métodos de prevenção em relações com outras mulheres, enquanto 45% das que haviam praticado sexo com homens nos três anos anteriores haviam utilizado camisinha.
“As razões mencionadas para o não uso de métodos de proteção no sexo entre mulheres foram que elas não viam necessidade para isso, não sabiam que deveriam se prevenir ou tinham muita confiança na parceira, ainda que seja uma relação casual”, diz o médico. A pesquisa fez parte da tese de mestrado do médico, que foi orientada por Cássia Maria Buchalla, médica epidemiologista e professora associada do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
Como regra geral o ideal é que se tenha o máximo de higiene e cuidados com a saúde possíveis. Seja também amiga da sua parceira, caso esteja acontecendo algo de estranho com o seu corpo ter uma conversa franca é imprescindível. É muito importante também ser sincera com o seu ginecologista em relação a sua orientação sexual para não correr o risco de ter um diagnóstico errado. E, claro, a proteção que não pode faltar (principalmente se estivermos falando de parceiras que não são fixas!!!).
De que tipo de proteção estamos falando?
Podemos proteger os dedinhos com dedeiras, luvas de látex, camisinhas de dedo ou mesmo a camisinha convencional. Para o sexo oral, a proteção pode ser feita com o famoso PVC, Dental Dam (quadrado de látex, encontrado em lojas de material para dentista), protetor de língua ou mesmo a camisinha convencional cortada ao meio. Para as adeptas do tribadismo a proteção pode ser feita também com o famoso PVC ou com o Dental Dam.
E para quem gosta de brinquedinhos, aí sim que a camisinha convencional deve estar presente.
Protegeu-se? Ou conhece bem a garota com quem você está e estão cuidando bem da saúde de vocês? Então é só APROVEITAR e ficar de olho caso algo não esteja legal. Lembrem-se: corrimento amarelo, esverdeado, branco e viscoso, mal cheiroso é sinal de não saúde, bem como vermelhidão, verrugas nos genitais, feridinhas e coceiras. No ato de urinar, se sentir muito ardor, é um sinal de que deve haver algum problema com sua saúde.

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